A neurociência da aprendizagem oferece insights valiosos sobre como o cérebro processa e retém informações, proporcionando aos educadores ferramentas para melhorar o desempenho dos alunos.
Neste artigo, entenda como funciona a neurociência da educação e como aplicar seus princípios em sala de aula por meio de metodologias baseadas em evidências científicas!
O que é neurociência?
A neurociência é o ramo da ciência que estuda o sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Ela investiga como esses sistemas funcionam, como processam as informações e como as funções cognitivas, como memória, atenção e percepção, são gerenciadas.
No contexto da aprendizagem, a neurociência oferece uma compreensão profunda de como o cérebro absorve, organiza e utiliza o conhecimento.
O estudo da neurociência da aprendizagem se foca em entender os processos cerebrais envolvidos quando as pessoas aprendem.
O que é neuroeducação?
A neuroeducação é a interseção entre a neurociência e a educação. Ela se baseia nos conhecimentos científicos sobre o funcionamento do cérebro para criar abordagens pedagógicas mais eficazes.
O objetivo da neuroeducação é aplicar as descobertas da neurociência da aprendizagem para otimizar os processos educacionais, tornando o ensino mais alinhado com o funcionamento natural do cérebro.
Ao integrar a neurociência à educação, a neuroeducação oferece uma abordagem mais personalizada e centrada no aluno. Ela ajuda a melhorar o aprendizado e propicia um ambiente mais inclusivo, capaz de atender às diferentes necessidades dos estudantes.
A importância da neurociência na educação
A neurociência da aprendizagem é fundamental na educação moderna, pois permite uma compreensão mais profunda de como o cérebro aprende e como otimizar o ensino com base nisso.
Segundo a professora Fabiana Versuti, coordenadora do Laboratório de Pesquisa e Integração em Psicologia da USP: “conhecer o funcionamento cerebral é conhecer como o conhecimento humano vem a se organizar e, portanto, trazer esses conhecimentos para o contexto da sala de aula é muito pertinente, uma vez que podem interferir na prática do cotidiano escolar”.
Com as descobertas científicas sobre a plasticidade cerebral, a memória, o sono e a atenção, é possível criar ambientes de aprendizagem mais eficazes, personalizados e adaptados às necessidades dos alunos.
Um exemplo disso é que a neurociência tem comprovado que o aprendizado não é uma função estática e que o cérebro é capaz de se reorganizar e formar novas conexões à medida que novas informações são adquiridas.
Como o cérebro aprende? Entenda como funciona
Para aplicar a neurociência da aprendizagem, é essencial entender como o cérebro processa o conhecimento. Em suma, o aprendizado é um processo complexo que envolve várias áreas cerebrais e uma série de mecanismos biológicos.
- Neuroplasticidade — o cérebro é capaz de formar novas conexões entre os neurônios. Isso significa que a aprendizagem é um processo dinâmico e contínuo, com o cérebro se adaptando o tempo todo às novas informações.
- Memória e retenção — o aprendizado eficaz vai depender de como as informações são armazenadas e recuperadas. A memória de longo prazo é mais facilmente acessada quando as informações são repetidas de forma significativa e em vários contextos.
- Emoções — o cérebro também aprende melhor quando está emocionalmente engajado. Emoções positivas, como prazer e motivação, ajudam a fortalecer as conexões neurais, facilitando a aprendizagem.
- Atenção — o aprendizado acontece de forma mais eficaz quando o cérebro está concentrado. Dessa forma, estratégias que ajudam a manter a atenção dos alunos são fundamentais para o sucesso no aprendizado.
Como aplicar a neurociência da aprendizagem em sala de aula?
Agora que você entendeu como o cérebro aprende, veja como é possível aplicar a neurociência da aprendizagem em sala de aula e melhorar o desempenho dos alunos. Acompanhe a seguir!
1. Estimule os sentidos
O cérebro aprende melhor quando múltiplos sentidos são estimulados. Ao usar uma combinação de recursos visuais, auditivos e táteis, os professores podem ativar diferentes áreas do cérebro, tornando o aprendizado mais eficiente.
Por exemplo, utilizar vídeos, imagens, músicas e experimentos práticos pode ajudar a fixar melhor o conteúdo e aumentar o engajamento dos alunos.
2. Desperte o interesse do aluno
Quando o cérebro está interessado no que está sendo ensinado, ele se torna mais receptivo e engajado. Os professores podem despertar o interesse do aluno conectando o conteúdo com suas experiências de vida, interesses pessoais ou com situações do mundo real.
3. Promova o trabalho em grupo
O trabalho em grupo promove o desenvolvimento cognitivo e social. Ao colaborar com os colegas, os alunos têm a oportunidade de discutir ideias e resolver problemas.
Esse processo ativa diferentes redes neurais e ajuda a consolidar o aprendizado. Além disso, o trabalho em grupo também melhora habilidades emocionais, como empatia e comunicação.
4. Use atividades dinâmicas e lúdicas
Atividades dinâmicas e lúdicas, como jogos, tabuleiros e simulações de problemas, são muito eficazes para estimular o cérebro. Essas atividades envolvem o aluno de forma ativa e criativa, o que facilita a assimilação de conceitos.
A neurociência da aprendizagem aponta que o cérebro se beneficia de experiências que são divertidas, ajudando a fortalecer as conexões neurais.
5. Aposte em metodologias inovadoras
Metodologias inovadoras, como a gamificação, são ferramentas poderosas no ensino baseado na neurociência da aprendizagem.
Elas permitem personalizar o aprendizado, oferecendo aos alunos experiências mais interativas e adaptativas. Ao integrar essas metodologias ao ensino, os educadores criam um ambiente que favorece a neuroplasticidade e a retenção do conteúdo.
Método Super Cérebro: uma chance de desenvolver habilidades baseadas na neurociência
A franquia educacional Super Cérebro aplica a neurociência da aprendizagem para promover o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais essenciais ao aprendizado.
Baseada em evidências científicas, ela utiliza jogos e atividades lúdicas para estimular áreas cerebrais responsáveis pela memória, atenção, concentração e raciocínio lógico, tornando a aprendizagem mais eficaz e prazerosa.
A metodologia do Super Cérebro segue os princípios da Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner, focando os alunos a desenvolverem não só competências cognitivas, mas também emocionais, como autoconfiança e empatia.
Para gestores e educadores interessados em inovar na educação, ela oferece uma excelente oportunidade de adotar práticas baseadas em neurociência, impactando positivamente os resultados dos alunos.
Para o desenvolvimento cognitivo, o Super Cérebro utiliza o Soroban, um ábaco japonês que melhora habilidades como concentração, memória, raciocínio lógico e cálculo mental.
No aspecto socioemocional, a metodologia do Super Cérebro inclui jogos de tabuleiro premiados, que fortalecem competências como comunicação, argumentação, estratégia, tomada de decisão, colaboração e liderança.
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